domingo, 25 de maio de 2014

Lei Seca: 83 carteiras apreendidas e 18 motoristas na delegacia

A Blitz da Polícia Militar e Detran, na Operação Lei Seca da madrugada de hoje aconteceu na Via Costeira, da 1h30 às 5h30 da manhã.
Foram abordados 1.021 condutores de veículos.
Do total, 83 tiveram as carteiras de habilitação recolhidas e 18 foram levados à delegacia.
Oito motoristas estavam sem carteira e apresentavam sintomas de embriaguês.

Túnel da avenida Romualdo Galvão é liberado


FOTO: túnel da avenida Romualdo Galvão é liberado


tunel

tunel 2
A primeira das seis estruturas do complexo de obras viárias no entorno da Arena das Dunas, no bairro de Lagoa Nova, está liberada ao tráfego de veículos desde às 10h30 de hoje.
O túnel da avenida Romualdo Galvão passa sob a avenida Lima e Silva permite aos motoristas o deslocamento rumo aos bairros da sul de Natal e quem deseja retornar à Cidade Alta.

FOTO: Magnus Nascimento, Cláudio Porpino

Miguel Josino vive

Miguel Josino vive

Marcelo Navarro R. Dantas
desembargador federal
Miguel Josino foi uma das maiores inteligências emocionais que conheci. Contemporâneos de faculdade na UFRN, embora sem jamais termos sido íntimos, aproximamo-nos aos poucos ao longo da vida.
Nos últimos anos, uma confraria – que hoje leva seu nome – de amigos comuns estreitou esses laços, e eu pude ver mais de perto o melhor de Miguel, muito além do brilhante profissional do Direito que ele foi, e ao qual a Procuradoria-Geral do Estado deve muito.
Quando passei momentos pessoais difíceis com a doença de Ariadna, ele achegou-se mais a nós, sempre com a intenção de apoiar e de ser útil.
Nele o gesto nunca estava longe da palavra. Nunca triste, nunca desanimado, sempre carregado das energias do Bem, sempre certo da mão de Nossa Senhora Auxiliadora em tudo, entregue de olhos fechados à Sabedoria dos desígnios de Deus.
No cotidiano, companhia agradabilíssima, conversa rica e variada, expressão de sua vivacidade, cultura e experiência.
Um homem que via tudo pelo lado melhor, que amava quanto de belo há na vida, em especial a família, os amigos, os livros, o trabalho, os vinhos, os passeios pelo mundo e a boa mesa… e ajudar os outros.
Alguém que sabia que viver e, sobretudo, conviver.
Em Miguel, jamais o confronto, jamais a agressão, jamais a rudeza. Sua natureza era conciliar, era resolver.
O falar afável, o gesto largo, o abraço eram de Miguel. Dele não era o grito, não era a mesquinheza, não era a desunião.
Um lugar na mesa está vazio. A biblioteca, portas abertas como as do seu coração imenso, à espera do seu zelador. Ficou a taça rubra pela metade, e só nos planos muitas viagens que se imaginava iriam acontecer. Os colegas estão sem o líder. Os amigos, sem o ombro infalível. Os pais aguardam o telefonema do filho atencioso. Os irmãos, a orientação segura do mano mais velho.
Karla espera o beijo de despedida do marido apaixonado, e os filhos e o neto, os conselhos e carinhos do pai e avô extremoso.
Mas a tristeza inevitável deste momento tão duro traz em si mesma – e até isso é um legado de Miguel – a alegria de poder tê-lo tido e a certeza de que ele, em verdade, não foi embora.
Porque não partirá nunca um homem que – como fez no dia mesmo de sua partida – declarava emocionado seu amor pelos amigos e distribuía a quem encontrava as flores que soube colher pelos caminhos.
Elas continuarão a desabrochar no jardins das almas que ele cativou e serão a testemunha perene de que Miguel Josino Neto continua vivo.
Vivo na mulher, nos filhos, no neto, no brilho dos olhos do pai e no sofrimento sublimado da mãe, no soluço de prece dos irmãos, em minha emoção e na de todos os seus muitos amigos, em você que me lê, em cada linha que alguém ler em seus livros, em todo companheiro a quem deu a mão, nos pobres que amparou, nos sorrisos que fez nascer, no exemplo que deu de graça, e que por isso é presente: jamais será passado.
A família de Miguel, mais que ninguém, sabe disso. E assim, fez o que ele faria. Doou seus órgãos. Dois cegos voltaram a enxergar pelos olhos dele. O sangue de duas outras pessoas está sendo filtrado por seus rins, e o de mais uma é processado em seu fígado. Enfim, seu coração generoso bate no peito de alguém!
Assim, Miguel está realmente vivo. No corpo de várias pessoas. No espírito de todos nós.

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Miguel Josino: a Despedida do Irmão

Miguel Josino: a Despedida do Irmão

Miguel e Basto
Miguel tocando, Lane Cardoso cantando e Sebastião Leite

O amigo Sebastião Leite escreveu essa despedida para o “mano” Miguel Josino, o Basto leu ontem na despedida e emocionou a todos. Basto meu irmão, como dizia o Miguel, “saudade mata”. Segue:
Meu irmão,
A vida é como uma sala de espetáculos; entra-se, vê-se e sai-se.
                            É sempre difícil traduzir, nessa pobre linguagem humana, o que seja a separação material com a morte de um ente querido. Mas você, com a coragem que lhe é peculiar, haverá de dar a todos nós seus familiares e amigos, mais uma lição de vida espiritual, pois aqueles que amamos nunca morrem, apenas partem antes de nós.
                            A morte, não nos libera dos laços afetivos. Pelo contrário, estreita-os, pois quem parte, lá do outro lado, tem uma visão mais nítida do mundo e, por isso, tem capacidade de sentir, numa dimensão mais extensa, o amor que une os que partem e os que ficam. Há uma frase de Arthur Shopenhouse que diz: quem não tem medo da vida, não tem medo da morte e você não a temia, talvez por isso a tenha vivido intensamente. Começo a compreender porque tinha tanta ânsia de viajar, de desnudar o mundo, de distribuir seus conhecimentos e postar nas redes sociais.
                            Ainda nessa vida foi capaz de amar e de dizer que amava a todos que pode. A nós, seus familiares, legou-nos incontáveis lições de vida, desde quando veio morar em Natal sozinho na casa de tia Maria Jose, quando escolheu o direito para poder edificar sua obra, quando passou em primeiro lugar no concurso de juiz e não quis assumir. Não esqueço nunca da frase que me disse naquela ocasião: quem sou eu para julgar alguém? Quero isso prá mim não, Mano. Nasci para advogar e vou advogar até morrer, é ajudando o próximo que me realizo, não os julgando.
                            Mano quem sabe no outro plano que já estás não continue ajudando tantos outros como fez nesse.
                            Se a tristeza é uma forma de egoísmo, lhe peço que nos perdoe, perdoe a todos que estão consternados com sua partida. Perdoe especialmente a mamãe que ainda não acredita – nem pode acreditar – que você se foi; a papai, esse gigante que esta experimentando a maior dor a que um homem pode ser submetido quando a ordem natural das coisas se inverte; a seus filhos Pedro e Marilha, que perderam um pai maravilhoso e desde de domingo nos tem dado grandes lições, as suas enteadas que tinham toda razão para tê-lo como pai; as suas sobrinhas que encontravam tio Gueguel sempre com um sorriso farto, a mão pronta para acariciar, o olhar que ensinava.
                            Régia, Daniel e Rodrigo, não somos mais cinco, mas continuaremos sendo um só, como sempre fomos. Nossa união é e continuará sendo nossa característica primeira.
                            Mano, você trabalhou como se vivesses para sempre, amou como se fosses morrer ontem.
                            Aliás meu irmão querido, morre o que? Essa vestimenta densa e pesada que conduzimos na nossa atual encarnação? O espírito se liberta e, lá no alto, ganha uma liberdade maior e mais bela, pois sei que a morte não surpreende o sábio e certamente não o surpreendeu, pois ele sempre está pronto para partir e você não partiu, porque ficou e ficará dentro de cada um de nós.
                            Meu irmão Miguel, que por hora nos deixa, lega-nos inúmeras lições, foi assim até ontem e será sempre que nos lembrarmos de sua obstinação, seu exemplo de vida, pois para ele a coisa mais bela do mundo era a certeza de que muitos eram felizes por sua causa. Por ele, quantos alcançaram seus sonhos, quantos de nós aqui não deve estar pensando num ato humano praticado por ele para o nosso bem e da própria humanidade. Quantos de nós não nos socorremos de sua mente privilegiada? Quantas soluções jurídicas para resolução dos mais diversos problemas saíram de sua mente brilhante? Suas poesias, seus contos entoaram e encantaram milhares de leitores, tocaram o ouvido de tantas que tiveram o privilégio de amá-lo.
                            O Estado e o próprio direito lhe devem muito. Nós os que aqui ficamos lhe devemos muito.
                            Tenho certeza que você sabia que nos deixaria precocemente e talvez por isso nunca deixou de dizer que gostava, que amava, que as pessoas eram importantes para você como soube cativar e cultivar. Externava seus sentimentos de forma simples e nua.
                            Irmão você amou a vida e a viveu tão intensamente que a consumiu.
                            Viveu os últimos anos com uma ânsia tão grande, por vezes fatigado pelas noites indurmidas, mas sempre convicto de que podia fazer algo de bom no dia seguinte. Lutador obstinado, leitor voraz, escrevia como falava, falava com o coração e deixou uma marca própria que fez escola nas várias gerações que pode ensinar (eu, Daniel, Rodrigo, Kaleb e Fernando José tivemos o privilégio de tê-lo muito perto como professor), homem de inegável espírito público que dedicou sua vida as causas que acreditou, acreditou que a vida era para ser vivida sem medo da partida e foi assim até seu ultimo instante.
                            Meu caro irmão, aprendi com você que o caminho deve ser humilde, sem complicações. Você tinha muita fé em Deus e já estando com ele há de interceder por todos nós que ficamos, há de pedir para que compreendamos porque nos deixou tão subitamente.
                            Vá meu irmão querido, vá. Vá mas vá pleno, vá certo de que cumpriu seu dever e que deixa em cada um de nós uma semente e que mesmo na morte fez várias famílias felizes e que parte de você pulsa noutros sete corações.
                            Descanse em paz.
SEBASTIÃO RODRIGUES LEITE JUNIOR

domingo, 11 de maio de 2014

MENSAGEM DO DETRAN-RN PARA TODAS AS MÃES

Mãe
Motorista, pedestre, passageira, aprendiz
Condutora de um caminho recheado de sinais e de gentileza,
Que respeita o espaço de cada um,
Respeitada pelo amor infinito que guarda
Receba nosso abraço e todo nosso carinho.



terça-feira, 6 de maio de 2014

Pedra tomba em Serra de Brejo do Cruz – PB e causa grande susto aos moradores

serra de brejo

Foto: Em destaque, o trajeto percorrido pela pedra
Créditos: Arenilton, conhecido como ‘Meu Primo’ 
O tombamento de uma pedra na serra de Brejo do Cruz, no Sertão da Paraíba, por volta das 21h40min da última segunda-feira (05), causou um enorme susto aos moradores da cidade.
Segundo o professor e radialista, José Maria, em participação no Jornal Correio da Manhã da São Bento FM desta terça-feira (06), as pessoas começaram a ouvir um barulho ensurdecedor, similar ao som de um trovão e, de repente, perceberam que a emissão sonora era oriunda de uma pedra rolando de um dos pontos mais altos da serra, que fica bem próxima à cidade de Brejo do Cruz.
Os moradores, sobretudo, aqueles que residem perto da cadeia de montanhas, ficaram bastante assustados com o fenômeno, que é muito raro acontecer na localidade, segundo Zé Maria.
Zé revelou, ainda, que o tombamento da pedra, que ele não soube precisar o volume, só não foi maior em virtude da diminuição da intensidade do impacto do objeto, causada pelas árvores, as quais contribuíram muito para amortecer a pancada.
“O fato despertou a curiosidade dos moradores que, com certeza, a partir de agora, ficarão mais atenciosos, com medo de que o fenômeno volte a se repetir”, disse o professor.
Leomarque Pereira